Algumas das fotos que fui publicando este fim de semana no Instagram, em @monicalice. De cima para baixo e da esquerda para a direita: Cia Marítima, Christophe Sauvat, Filipe Faísca, Nadir Tati e Luis Carvalho.
Longe vão os tempos em que ModaLisboa era sinónimo de todos os grandes nomes da moda do panorama nacional. Há quase 8 anos atrás (quando comecei a trabalhar como aderecista, quer na ModaLisboa, quer no Portugal Fashion), os desfiles do Porto eram praticamente só de indústria textil, com poucos designers em nome próprio, mas muitas marcas comerciais, de roupa, sapatos e, até, jóias.
Hoje, o panorama é bem distinto. As "saídas" da ModaLisboa já não são praticamente comentadas pela imprensa, quais mudanças de clube desportivo, passadas para "a equipa do norte", de mansinho, é certo, mas causando mossa num calendário de desfiles cada vez menos interessante e atrativo, para nacionais e estrangeiros, que continuam a vir passear a Lisboa e, acredito e espero, conhecer as modas e escrever sobre as mesmas.
Ficam os resistentes - Filipe Faísca, Dino Alves, Nuno Gama, são alguns exemplos de designers que se têm mantido por Lisboa, e que escolhem (ainda) a semana de moda da capital para aqui apresentar as suas coleções.
Nesta "mudança clubística", qualquer espectador atento perceberá que, via Portugal Fashion, as portas das semanas de moda internacionais são abertas com muito mais facilidade. E isso, no fim de contas, conta muito, certo?
Contas feitas, ficam as perguntas, no ar, para quem quiser responder - será que não faria sentido unificar eventos e criar uma grande semana de moda nacional? Num país pequeno, como o nosso, fará sentido esta divisão de semanas de moda?