Suporte Básico de Vida Pediátrico
(algumas dicas práticas)
Quem me acompanha no Instagram, percebeu que, na semana passada, participei num curso sobre Suporte Básico de Vida Pediátrico.
Foi a primeira vez que participei num evento do género, mas em boa hora recebi o convite da Nestlé Bebé para participar. A temática não podia ser mais importante e os ensinamentos que recebi, e que espero nunca precisar de usar, são daqueles que ficam para a vida.
O Dr. Hugo Rodrigues, que foi quem deu o curso, é um médico pediatra, por detrás do blog Pediatria Para Todos. Foi ele que, de forma clara e precisa, nos foi passando toda a informação e, acima de tudo, os exemplos de como proceder, em caso de emergência.
Na impossibilidade de vos mostrar ou falar de tudo o que aprendi, deixo-vos algumas dicas úteis que podem fazer a diferença. Assim:
1. Se estiverem sozinhos, perante uma criança caída, adormecida ou desmaiada (uma criança que não reaja ou não respira), e se souberem os passos do suporte básico pediátrico, ponham-nos em prática, antes de ligarem para o 112 (claro que devem sempre pedir ajuda, e pedir a alguém para ligar logo para o 112, enquanto tentam reanimá-la). Um ou dois minutos a tentar salvar uma vida, desta forma, pode fazer toda a diferença...
2. A pessoa que tenta reanimar a criança deve estar em segurança, assim como também o deve estar a própria criança. Analisar as condições de segurança da própria situação são o primeiro passo a tomar nestes casos de emergência. Imaginem que a criança desmaiou porque levou um choque - neste caso, desligar a corrente ou afastar a criança (e nós próprios, enquanto reanimadores) de potenciais novas descargas energéticas deve ser o primeiro passo a tomar.
3. Sempre que ligarem para o 112, por causa de uma emergência médica, digam logo ao telefone isso mesmo. Não caiam no erro de contar logo toda a história, porque, em regra, somos atendidos por polícias, que ouvem a história, mas que nos reencaminham para a linha de emergência médica. E para não estarmos a perder tempo a repetir tudo outra vez, mais vale sermos logo encaminhados para o pessoal competente. Por isso, já sabem - digam logo: "É uma emergência médica".
4. Quem ligar para o 112, deve ser preciso na informação que passa, devendo informar:
* local onde se encontra;
* características da emergência - o que se passou ou terá passado;
*características da vítima - idade provável.
5. Quando avaliamos o estado da criança, é importante VER, OUVIR e SENTIR. Perceber se respira, se tem movimentos cardíacos, se o sei peito de movimenta ou não, olhando, mas também sentindo a pulsação e ouvindo o possível som que sai das suas vias respiratórias.
6. Em caso de engasgamento, o primeiro passo a dar passa por perceber se a criança consegue tossir ou não. Se tossir, tudo bem - caso não o faça, perceber se está consciente ou não. Caso não o esteja, passa-se para o suporte básico de vida. Se estiver, devemos dar 5 pancadas entre as omoplatas e 5 compressões torácicas (bebé com menos de um ano) ou 5 compressões abdominais (crianças com mais de 1 ano) - até a obstrução ficar resolvida.
No final, ainda houve tempo para trocar experiências e dúvidas e, claro, degustar algumas das novidades da Nestlé para bebés e crianças, incluindo os deliciosos NATURNES Bio NutriPuffs, que são super apreciados cá em casa.
Para quem não conhece, eu apresento: são snacks de cereais biológicos e nutritivos, sem açúcares nem sal adicionados, que tanto podem ser de fruta como de legumes, e que são uma alternativa saudável para o lanche. E são mesmo deliciosos...