mini-saia

Até há pouco tempo, pouco se sabia acerca do efeito dos Infravermelhos sobre a pele. Os mesmos, que atuam todo o ano, podem provocar derrames e problemas de circulação na pele, flacidez.

Para além disso, estudos recentes comprovaram que os infravermelhos provocam também danos no ADN da pele.

Luz visível

É toda a iluminação, quer seja proveniente do sol ou de aparelhos que provoquem luz, como o telemóvel ou o computador, por exemplo.

Recentemente, percebeu-se que esta luz tem influência sobre as células (promovendo o seu envelhecimento precoce e a pigmentação irregular - que se traduz no aparecimentos de manchas) e é importante garantir proteção em relação à mesma.

Que fatores ter em conta na escolha?

Escolha os protetores solares mais adaptados ao seu tom de pele - consoante tenha uma tez mais clara ou mais escura, bronzeie com facilidade ou tenha tendência a queimar ou a ganhar manchas. Se tem filhotes, não se esqueça de adquirir produtos específicos para eles, que são, por norma, mais espessos, fortes e seguros.

Não se esqueça de distinguir os produtos, tendo em conta os locais a que se destinam: rosto e corpo. Pode parecer supérfluo usar um protetor solar para rosto distinto do do corpo, mas a verdade é que, da mesma forma que usamos (ou devemos usar) creme hidratante no rosto distinto do corporal, também ao nível da proteção solar, a distinção faz sentido.

Para além das necessidades da pele do rosto e do corpo serem distintas, existem cada vez mais protetores que tratam de problemas específicos da pele da face - podem ser anti-envelhecimento, prevenir ou tratar de manchas ou serem oil-free - e, quando a nossa pele do rosto exige cuidados especiais, é boa ideia usar um produto específico nesta parte do corpo.

É ainda importante ter em conta o local de férias: saber qual o destino (com muito ou pouco sol); avaliar a altura do ano em causa e as nossas horas de exposição solar devem ser determinante na escolha dos produtos.

Qual a melhor textura?

Os avanços na Cosmética têm permitido a oferta de protetores solares com texturas cada vez mais originais e distintas.

Já deve ter percebido que há muito mais mundo para além dos antigos "cremes espessos" e complicados de espalhar.

Hoje encontramos texturas em spray, óleo, espuma, sticks, pó compacto, muito para além dos cremes, mais ou menos espessos.

A escolha deve ser feita de acordo com o gosto pessoal de cada pessoa.

Por exemplo, se não tem jeito, tempo ou paciência para andar a colocar creme com as mãos, os sprays são absolutamente milagrosos e à prova de esforço.

Para crianças, os produtos em espuma podem ser particularmente divertidos, ao mesmo tempo que os sprays são a opção mais rápida e prática.

Se, como eu, adora as texturas em óleo, vai concerteza adorar os protetores solares em óleo, que deixam a pele hidratada, ao mesmo tempo que a defendem dos raios solares e infravermelhos.

Que fator de proteção escolher?

A primeira coisa que nos salta à vista num produto é o SPF, que significa Sun Protection Factor. Em português, é muitas vezes usado o FPS, que é a sigla de Fator de Proteção Solar.

O mesmo foi estabelecido pela FDA (USA Food and Drug Administration), para medir a quantidade de proteção que o produto confere à pele, contra as queimaduras provocadas pelos raios UVB.

Assim, este factor indica quanto tempo é que um protetor aumenta a capacidade da defesa natural da pele, antes de queimar. Por exemplo, uma pessoa cuja pele normalmente queime passados 10 minutos de exposição solar, com um SPF 15 estará protegida 15 vezes (o equivalente a mais ou menos 150 minutos ou duas horas e 50 minutos).

Por exemplo, entre um SPF 30 e um SPF 50, o que preferir?

À partida, a escolha mais óbvia recairá sobre o segundo. Acontece, porém, que muitos dermatologistas defendem que a diferença de proteção entre um e outro é pouca e não justifica a escolha de um fator 50 em detrimento de um fator 30, já que, em regra, aquele contem mais elementos nocivos à pele do que este.

Para ficarem com uma ideia precisa do que estou a dizer, aqui fica uma estimativa da proteção conferida pelos diferentes SPF (segundo um texto médico, retirado daqui):

Como podem ver acima, a diferença entre um SPF 30 e um SPF 50 não é assim tão grande (só 1%), no que diz respeito à quantidades de raios UVB bloqueados. No entanto, quanto mais elevado o índice de protecção solar, mais longo o período de tempo em que estamos protegidas.

E quanto aos raios UVA?

Infelizmente, e quanto a estes raios, o sistema numérico não funciona. Muitas vezes são utilizados os +++, para mostrar se há uma boa proteção a este nível ou não. Porém, ainda persistem muitas dúvidas e cada fabricante coloca "mensagens" diferentes nas embalagens. Com mais ou menos sinais de UVA++, é importante procurar, não apenas proteção UVB, mas também UVA.

Para ficar mais descansada, procure perceber quais os ingredientes que compõem o produto. Isto porque existem ingredientes ativos que protegem contra os raios UVA, sendo eles o Avobenzona (Parsol), o Dióxido de Titânio (Titanium Dioxide), o Óxido de Zinco (ZincOxide) e o Mexoryl SX.

E quanto aos Infravermelhos - há proteção?

Até há alguns anos, não havia nenhum protetor que nos defendesse dos mesmos, em Portugal. No entanto, agora, felizmente que já não é assim.

Desta forma, encontrará facilmente produtos que têm proteção relativamente aos Infravermelhos.

Como aplicar?

Os protetores solares começam a fazer efeito depois de penetrarem eficazmente na pele – o que tende a demorar 20 a 30 minutos. É, por isso, importante colocar o produto antes de sair de casa e nunca o fazer apenas quando se chega à praia, sob pena de, nos primeiros minutos de exposição solar, não estarmos devidamente protegidas.

Por outro lado, e para conseguirmos retirar todos os benefícios de um protetor solar, é fundamental aplicar sempre a quantidade certa do produto. Neste ponto, não tenhamos ilusões - é mesmo preciso aplicar bastante e não poupar! Os dermatologistas recomendam 2 ml por cada centímetro quadrado de pele, exposta ao sol!!!

Por isso mesmo, se depois de 2 semanas de praia, a embalagem ainda estiver a meio, é porque não a usou corretamente.

Se não aplicarmos a quantidade certa do produto, significa também que o mesmo não está a proteger como deve ser - ou seja, mesmo que na embalagem venha escrito SPF 50, se colocar pouca quantidade, pode estar protegida a 15 ou a 30, mas nunca 50...

Depois, e uma vez bem aplicado, é fundamental ir reaplicando o produto, depois de irmos à água ou não. Por muito "à prova de água" que o mesmo se apelide, o suor, a frição com a toalha e com a areia, fazem com que o produto vá desaparecendo, pelo que a sua reaplicação, de duas em duas horas, ou até menos, é fundamental. 

Termino, deixando 5 sugestões de protetores solares, que gosto muito e recomendo, e que encontram na Notino:

Piz Buin Allergy leite solar protetor para pele sensível.

Shiseido Sun Care Clear Stick UV Protector WetForce tratamento local de proteção de raios UV

Garnier Ambre Solaire Natural Bronzer espuma bronzeadora para rosto e corpo com efeito hidratante

Lancaster Sun Beauty Velvet Milk leite bronzeador SPF 30

Collistar Active Protection Milk Spray SPF 50 loção solar em spray SPF 50