Prioridade a grávidas nos transportes públicos
Passada a gravidez, vale a pena fazer um balanço de como vai Lisboa em termos de prioridade a grávidas nos transportes públicos.
Durante os 9 meses em que estive grávida, andei, como sempre faço, de transportes públicos por Lisboa - de metro e, também, por vezes, de autocarro e de elétrico (no 28).
Desde que a barriga se começou a notar, creio que os dedos de uma mão são suficientes para contar as vezes que me deram lugar no metro (quase sempre mulheres) voluntariamente. Isto é, sem ser eu a pedir licença, para me sentar, pedindo a alguém para se levantar.
Neste meio de transporte, dei-me conta, no decorrer deste período, que o autocolante da prioridade está praticamente invisível em algumas das carruagens. Está lá, de facto, com setas a apontar para os bancos, mas ninguém o vê, ou, então, finge não ver...
Já nos autocarros e elétricos, os bancos estão melhor assinalados. Alguns até são de outra cor e, por serem logo no início do meio de transporte, não dão azo a que se assobie para o lado, fazendo de conta que nada se vê.
Da minha parte, gostaria que o metro repensasse a sua política de prioridades e as assinalasse melhor. Confesso que, passado todo este tempo, não cheguei a perceber se todas as carruagens têm lugares prioritários ou só as das pontas o têm...
Por isso mesmo, vale a pena sublinhar por aqui campanhas como aquela que foi levada a cabo pela agência Ogilvy Shangai, na China, para consciencializar as pessoas de que ceder o assento para as mulheres grávidas é uma obrigação de todos.
Ficam as imagens da campanha! Se acharem bem, partilhem e sensibilizem mais e mais pessoas para esta causa.
Imagens via paisefilhos.com.br.