O sexo do bebé
Como já vos disse, nesta gravidez, fiz o teste pré-natal neoBona, que, para além de fazer o rastreio das trissomias e das alterações dos cromossomas sexuais, permite saber o sexo do bebé.
Quando a enfermeira, que me recolheu o sangue, perguntou se pretendia saber também o sexo, respondi imediatamente que sim.
É verdade que encontro alguma magia no manter segredo até ao nascimento, tal como acontecia há anos atrás (a minha mãe, por exemplo, não fez nenhuma ecografia aquando da minha gravidez - na altura, nos Açores, só se fazia ecos em São Miguel, o que implicava, no caso da minha mãe, pelo menos, duas viagens de avião. Foi por isso que nasci de pés e com o cordão enrolado à volta do pescoço, mas quis Deus que nascesse bem e aqui estou...).
No entanto, trinta e seis anos volvidos do parto que me fez nascer, e com a mania que tenho de preparar tudo com antecedência, acho que entraria em pânico se descobrisse, por hipótese, que esperava um menino e não tivesse nada que se adaptasse ao mesmo, em termos de cor. Claro que podia comprar peças em cinza, vermelho ou amarelo, que dão para todos os sexos, mas não é bem a mesma coisa.
Foi por isso que, aproveitando as certezas que a ciência agora nos proporciona, escolhi, juntamente com o meu marido, saber com exactidão o sexo, sem estar com as incertezas próprias das ecografias.
Recebi os resultados por e-mail, tal como tinha solicitado. Chegaram antes do previsto, em termos de dias, e calhou ter visto o e-mail quando estava sozinha.
Sentei-me, com calma, abri-o e depois de ter ficado descansada quanto aos rastreios, olhei com atenção para os dados sobre o sexo... Estou à espera de uma menina! Uma mana para a Laurinha, que, espero, seja a sua melhor amiga, companheira de muita brincadeira e cumplicidades!
Da minha parte, não podia estar mais feliz, juntamente com o marido, que vai ser o "rei" da casa, com as suas três meninas/mulheres.
Acreditem que estava a achar que podia ser um rapaz. Tive, desta vez, menos enjoos que na gravidez da Laura, no primeiro trimestre, mas agora percebo que a diferença de sintomas não quer mesmo dizer nada.
Honestamente, ficaria igualmente feliz se fosse um menino. Ouço muitas mães dizerem que os rapazes são mais amigos das suas progenitoras, pelo que seria muito bom ter um "pilas" cá em casa e ficar com um casal.
Mas quis o destino que viesse uma menina, ainda sem nome, que vai herdar parte do espólio da sua mana mais velha, partilhar com ela o quarto e aprender a dividir brinquedos e mimos, o que acho que será muito bom para ambas.
Como diz a minha médica e sábia, Dra. Alice, a melhor coisa que se pode deixar no mundo a um filho é um irmão. Por isso, que venha daí essa menina (quando chegar a hora mais indicada, bem entendido), forte e saudável, que pais e mana estão com muita vontade de a ter nos braços!