Óleos essenciais - como usar?
(os melhores óleos para cada problema e necessidade)
Os óleos essenciais, obtidos através das componentes das plantas, são orgânicos e poderosos, sendo usados, desde há séculos, para funções terapêuticas.
Dadas as suas características (quando colocados na pele, penetram de imediato, indo para a corrente sanguínea e, desta forma, conseguem produzir resultados de forma rápida), e os fins que permitem alcançar, começaram a ser inseridos na composição de vários produtos, nomeadamente os de beleza - situação que ainda hoje se mantém.
Mas podem também ser usados sozinhos ou em sinergia com outros óleos, para se conseguir alcançar mais benefícios. Claro que a sua utilização requer vários cuidados, que não devem ser descurados.
Para terem uma ideia, as grávidas e as mulheres a amamentar não os devem usar, tal como as pessoas com epilepsia. No caso das crianças, é preciso analisar caso a caso e recorrer a formas não tópicas de utiização.
De todo o modo, e em todos os casos, o uso de óleos essenciais deve ser pontual e sempre em quantidades muito limitadas (e convém testar na dobra do cotovelo previamente, para ver se surge aí alguma reação ou não).
Como aplicá-los?
Existem diferentes formas de retirar benefícios diretos dos óleos essenciais. Um deles é através o olfacto.
Neste caso, sentimos o cheiro a determinado óleo e o nosso olfato desencadeia, de imediato, respostas fisiológicas, mentais e emocionais.
Basta inalar uma qualquer óleo essencial, para este ser absorvido pelos nossos receptores nasais, que se ligam ao sistema límbico, através do nervo olfativo.
Como fazê-lo? Basta usar um difusor de aroma e colocar lá 2 a 3 gotas do óleo pretendido, diluído com um pouco de água.
Esta forma tem a vantagem de ser bastante segura, por não existir nenhum contato direto da pele com o óleo, mas sim de forma difusa, no ar, e com a mistura da água. Logo, os difusores de aroma costumam ser recomendados para uso em crianças (por exemplo, com o óleo de alfazema, para acalmar e potenciar uma boa noite de sono, ou com o óleo de eucalipto, para ajudar nas constipações).
Outra forma de os potenciar passa pela aplicação tópica.
Como esta implica um contacto mais direto, os cuidados devem ser maiores, sobretudo tratando-se de pessoas com certos problemas de saúde, crianças, grávidas ou mulheres a amamentar.
Da a sua consistência, os óleos essenciais têm pesos moleculares baixos e são lipossolúveis, pelo que penetram facilmente na pele e, uma vez absorvidos, permanecem na área aplicada para promover o benefício desejado.
No entanto, podemos aumentar essa absorção, promovendo uma massagem na zona a tratar, para aumentar o fluxo sanguíneo naquela área, melhorando a sua distribuição em todo o corpo.
Podemos juntá-los a um creme hidratante neutro ou a um óleo vegetal (como o óleo de amêndoas doces), ou aplicar diretamente na pele - uma a duas gotas, dependendo da maleita que se pretende tratar. Para além da aplicação em massagem, também é possível obter resultados através de banhos (de imersão ou só aos pés) - neste caso, basta diluir algumas gotinhas no banho.
Onde comprar óleos essenciais?
Entre ervanárias, farmácias e lojas com produtos naturais, físicas ou online, como o Celeiro, atualmente, já não é complicado encontrar este género de óleo. Também já existem várias marcas no mercado especializadas apenas em óleos, que não apenas os fornecem, como também disponibilizam formação e imensas dicas sobre como os usar e potenciar.
Para que servem os óleos essenciais?
Na impossibilidade de vos falar de todos, porque são muitos os disponíveis no mercado, partilho alguns dos meus preferidos:
Óleo Essencial de Eucalipto
É descongestionante, actuando contra constipações, gripes, bronquites, sinusites, dores de cabeça, distensões musculares e tensão.
Imagem via Pinterest.