Marraquexe #1
A minha relação com Marrocos começou há 11 anos - na altura, viajei, com um casal amigo, de carro, de Portugal até Bissau, pelo que percorremos Marrocos de Norte a Sul (seguindo-se Mauritânia, Senegal e, depois, a "minha" Guiné - optamos por dar a volta pelo interior do Senegal, de forma a não ter que entrar na Gâmbia, evitando possíveis problemas que uma passagem de fronteira em África com um carro europeu pode trazer).
A viagem foi toda uma aventura e daria assunto para vários posts. Serviu, entre muitas coisas, para me abrir os olhos para a diversidade que Marrocos tem para oferecer, desde Tânger até Dakhla, em pleno Deserto do Saara e aguçou-me a vontade para descobrir mais e mais deste país, tão próximo na distância, mas tão distante na cultura e no estilo de vida.
De lá para cá, já voltei a Tânger, estive no Club Med Yasmina, que adorei, e aproveitei para conhecer a cidade mágica de Chefchaouen, que, de tudo o que já vi, é, para mim, dos locais mais bonitos do país.
Desde que fui mãe, que a minha perspectiva em relação às viagens mudou "um bocadinho". O gostinho à aventura mantém-se, mas de forma muito mais ponderada.
Assim, a vontade de voltar a Marrocos, para conhecer bem Marraquexe (na viagem por terra que fiz só estive na periferia da cidade) existia, foi discutida a dois, pesados os prós e os contras, e a reserva avançou.
Confesso-vos que o facto de ir para o Club Med Marrakech La Palmeraie pesou fortemente na nossa decisão. Já conheço o Club Med de várias viagens, incluindo para outras zonas de África, e sempre achei o local ideal (e seguro) para levar crianças.
Assim, fomos descansados, mas com vontade, claro, de conhecer o centro da Cidade (ou a Medina, se preferirem), ir ao Jardin Majorelle, perdermo-nos nos Souks (o que aconteceu, efetivamente) e dar alguns passeios a pé, em zonas mais ou menos turísticas.
Conseguimos fazer tudo isso, com elas, e, graças a Deus, tudo correu bem. Achamos a cidade bastante segura - com o trânsito um pouco caótico, é certo - a exigir muita atenção, quer no meio dos mercados (onde as motas andam), quer, sobretudo, na hora de atravessar estradas.
Quanto ao Club Med, foi uma experiência brutal - o Resort/Hotel é absolutamente deslumbrante (as fotos que mostro acima foram todas lá captadas), com paisagens e detalhes de cortar a respiração, e, como sempre, senti-me/sentimo-nos literalmente em casa - usufruindo de todas as comodidades que o Club oferece para bebés e crianças.
Estou a preparar alguns posts, quer sobre o Club, quer sobre a viagem, para responder às dúvidas que me foram sendo colocadas através do Instagram (enquanto isso não acontece, passem por lá para espreitar as várias fotos e stories sobre a viagem que fui publicando).