Mãe "a tempo inteiro"
À semelhança do que fizemos com a Laura, optamos por manter a Emília em casa, se possível, até aos três anos
Como trabalho a maior parte das vezes em casa e sou eu que vou gerindo os meus horários, tenho essa possibilidade e tenho plena consciência do quanto somos privilegiados com isso.
No entanto, não tendo suportes familiares por perto, é sempre muito complicado gerir trabalho e crianças, acabando, muitas vezes, por o trabalho ficar para segundo lugar - sobretudo para as horas da sesta ou da noite, em que a casa já está calma e está tudo a dormir...
É, por isso, que contamos com a ajuda da A., cá em casa, sob pena de não conseguir por os pés sozinha na rua, nem conseguir acudir a compromissos profissionais.
No entanto, e mesmo com ajuda, nem sempre é fácil conjugar tudo. E quem está desse lado, na mesma situação, deve saber bem do que escrevo.
Até porque a Emília, que beneficia dos estímulos da mana, tem uma energia inesgotável, que parece não terminar nunca.
Por isso, ultimamente, quando me perguntam o que faço, hesito entre blogger, empresária ou mãe a tempo inteiro, que convenhamos, dá tanto ou mais trabalho do que nos sentarmos num escritório, das nove às cinco.
A verdade é que sei que, daqui a uns anos, vou olhar para esta fase da minha vida com extrema saudade. Por isso, é ir aproveitando cada segundo, porque crescem rápido de mais e, quando der por mim, anda tudo independente e "na sua vidinha".