Jardin Majorelle
O Jardin Majorelle é daqueles pontos obrigatórios de Marraquexe, que queria muito visitar. Chegamos por volta das 10h e pouco da manhã e a fila de pessoas para comprar bilhete já se estendia por alguns metros.
Fomos para o fim da fila, sem certezas se teríamos prioridade ou não (vimos outras crianças na fila), mas a verdade é que, pouco tempo depois, um segurança disse-nos para avançarmos e, em poucos minutos, compramos bilhete e entramos. As prioridades existem, sim, em Marrocos, e anda bem!
O jardim é uma espécie de oásis no meio de uma zona da cidade mais moderna que a Medina, mas igualmente caótica. Se estiverem na Medina, o meu conselho é que apanhem um táxi até lá - já que fica um pouco longe do centro (10 a 15 minutos).
No nosso caso, o autocarro do Club Med deixou-nos, a pedido, muito perto, e, por isso, andamos um pouco a pé até lá. Já o regresso para o centro fez-se de táxi, depois de acordado previamente o preço, para não termos surpresas no final.
Quanto ao jardim propriamente dito, foi, como a maior parte de vós saberá, fundado pelo pintor francês Jacques Majorelle, que o criou em 1931 (daí o nome pelo qual até hoje é conhecido).
Bem mais tarde, em 1980, foi comprado por Yves Saint Laurent e Pierre Bergé, que o tornaram célebre. Hoje, pertence à Fundação Jardim Majorelle, subsidiária da Fundação Pierre Bergé – Yves Saint Laurent e tem lá dentro o Museu Bérbere.
O mesmo é lindíssimo, pela vegetação que lá cresce, pela casa, linda, que esconde, e por todos os detalhes, coloridos, que revela. Um encanto para os olhos e para a máquina fotográfica...
Ao lado do jardim fica o Museu dedicado a Yves Saint Laurent. A entrada é autónoma, e é necessário outro bilhete. No nosso caso, porque já era um pouco tarde, e elas já estavam cansadas, optamos por deixar o Museu para uma futura visita à cidade... É sempre bom ter pretextos para regressar!
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