Emília
Desde quinta-feira que o meu (nosso) mundo ficou mais cor de rosa e, seguramente, (ainda) mais feliz.
A Emília decidiu, até à última, dar muitas voltas na barriga, trocando-nos, com isso, "as voltas" e mostrando-nos que é ela quem decide, e bem, quando deve nascer.
Nasceu, assim, numa quinta, que amanheceu chuvosa, mas que terminou com um céu azul, lindo e luminoso - assim percepcionado e visto da "minha" janela da Maternidade Alfredo da Costa, "a casa" que me/nos voltou a acolher tão bem e pela qual tenho um carinho gigante.
Entre o parto e a sua chegada, percebi que o amor infinito e único que se tem por um filho é, afinal, divisível, não perdendo a sua intensidade ou valor - um milagre matemático que a vida se encarregou de me ensinar...