Crónicas de grávida #6
Um dos workshops do Centro do Bebé, integrados no Curso de Preparação para a Parentalidade, que mais gostei, foi sobre Amamentação.
Amamentar é um desejo. Claro que respeito quem não o faz por opção, mas eu, se tudo correr bem, gostava de o fazer, por várias razões.
Em primeiro lugar, por ser mais saudável para a minha filhota. Em segundo, pelo facto de, assim, se estabelecer desde logo um vínculo muito forte entre mãe e filha. Não é à toa que o ângulo de visão de um recém nascido vai da mama ao rosto da mãe. Mamar é natural e não nos torna menos humanos ou menos femininas por fazê-lo.
Não obstante o desejo, já tinha ouvido relatos absolutamente assustadores de amigas e conhecidas, que tinham tentado amamentar e que se confrontaram com uma série de dificuldades e problemas. Alguns dos quais bem dolorosos...
Olivia Wilde, fotografada para a Glamour. Créditos: Patrick Demarchelier/Glamour.
De todo o modo, no Workshop referido, mal comecei a ouvir a Constança a falar sobre o assunto, fiquei francamente calma e confiante.
Esta terapeuta de bebés (que acaba de lançar este livro) tem o condão de nos transmitir essa paz, tão necessária a mães/pais e bebés. Foi, por isso, bastante útil a sua conversa sobre como fazê-lo, de forma correta, como acalmar o bebé, como aliviar desconfortos provocados pela possível subida do leite, entre outros tantos pormenores e detalhes, de TODA a importância.
Não forçar o ato e relaxar é meio caminho para a ocitocina atuar e deixar fluir o leite. Se estivermos enervadas, aí a adrenalina vence e impede o leite de fluir.
Daqui por pouco mais de dois meses, se tudo correr bem, veremos se a minha ocitocina vence esta batalha hormonal!
Claro que depois há toda a questão de amamentar sempre que necessário, o que pode acontecer fora de casa e diante de possíveis olhares incomodados. Mas isso fica para depois...