Criopreservação
Já por aqui falei sobre o tema da Criopreservação das Células Estaminais.
Era uma das dúvidas que estava em cima da mesa - fazer ou não fazer? A fazer, decidir que Banco, a funcionar em todo o território nacional, escolher (segundo consegui apurar, o Banco Público já só opera no Porto, pelo que não era uma opção).
Depois de ler bastante sobre o assunto, ouvir opiniões de amigos, médicos, e não só, optamos por avançar. Espero, sinceramente, nunca vir a precisar do objeto da recolha. No entanto, sei que ficarei mais descansada com esta decisão.
A ciência não pára de evoluir e, de futuro, acredito que as potencialidades a retirar das células estaminais (do sangue e do tecido do cordão) serão imensas. Por isso, e porque mais vale prevenir, a decisão foi tomada.
O Banco da Bebé Vida acabou por ser a nossa escolha. E por várias razões: por ser um Laboratório (e não uma empresa a subcontratar o serviço de criopreservação), que funciona há mais de 10 anos e que é 100% nacional.
Para além disso, o facto de contar já com histórias de sucesso no resgate de amostras para terapia celular, como ilustra o caso da bebé Beatriz Góis, com paralisia cerebral, que foi aos EUA receber tratamento, também pesou na decisão.
A tudo isto, junto, claro, os esclarecimentos que me deram (que considerei bastante úteis e honestos) e, inclusivamente, o convite que me foi feito (e que é feito a todos os papás) para visitar o Laboratório, que fica no Porto.
Assim, o kit Bebé Vida da recolha vai também para o hospital, na mala de maternidade, como uma espécie de "seguro", que espero nunca seja necessário ativar.
Para quem está indeciso, que fique clara a minha opinião - esta é uma decisão estritamente pessoal, que deve ser tomada, em primeira linha, e em consciência, pelos pais. Por fim, e em jeito de conselho: informem-se bem antes de avançar e certifiquem-se que estão a guardar o sangue e o tecido do cordão umbilical dos vossos bebés numa empresa devidamente licenciada e certificada!
(Foto: Mariana Sabino.)