Amamentação prolongada e desmame
Por aqui, com a Emília com dois anos e dois meses, continuamos a amamentar. Como sempre escrevi e disse, nunca coloquei balizas nem limites a este ato e momento, tão nosso e especial.
No entanto, desejava, se possível, fazê-lo até ela ter dois anos de idade. E, felizmente, sem qualquer pressão ou sofrimento, conseguimos ultrapassar essa barreira.
Neste momento, ela mama pouco. Quando acorda, costuma pedir, e, à noite, também. Depois do almoço, quando vai fazer a sesta (ainda está em casa e, se tudo correr bem, só irá para o colégio, com 3 anos), e se estou em casa, também pede.
No entanto, se eu não estiver, em qualquer destes períodos do dia/noite, ela adormece na mesma, sem qualquer drama. Ah, e já percebe que só há maminha em casa - fora de casa já cortei com isso (fazia-o quando era pequenina e precisava do leite para saciar a fome ou a sede, mas respeito, obviamente, quem decide amamentar publicamente os filhos, tenham estes que idade tiverem).
Se há truques ou dicas para uma amamentação prolongada? Honestamente, acho que o melhor truque é não dramatizar e encarar a amamentação como o ato natural e animal que é.
Da parte que nos toca, tenho consciência que, mais dia, menos dia, ela deixa a amamentação. Neste momento, fá-lo mais como mimo do que como alimento, e eu, obviamente, tenho deixado, porque continuo confortável com isso.
Mas no dia em que deixar de me sentir confortável, acabar-se-ão os dias de "maminha".
E por aí, como correu o desmame? Foi fácil ou nem por isso? Experiências com desmame tardio, há? Todas as dicas são bem-vindas. Obrigada.
Imagem: Carolina Ferraz para a Marie Claire Brasil.