Amamentação da Emília
Outro dia, uma das minhas seguidoras do Instagram (quem ainda não me segue, pode encontrar-me em @monicalice) perguntou-me se ainda amamentava.
Percebi que nunca mais tinha escrito ou publicado nada sobre o tema e, por isso, decidi partilhar aqui como tem sido a nossa experiência de amamentação.
Sim, escrevi como tem sido, porque, de facto, ainda se mantem. Quinze meses volvidos desde que nasceu, a minha menina mais nova ainda gosta muito de mamar e eu, confesso, continuo a gostar deste gesto natural e inato, que, felizmente, funciona muito bem entre nós.
Nunca estabeleci metas nem objetivos. Tal como aconteceu com a Laura, tenho deixado a amamentação fluir e se, com a mana mais velha, terminou por volta de um ano, com a Emília continua.
Não sou fundamentalista, e ela come de tudo, incluindo leite (vegetal, de fórmula ou de vaca) ou papa, se lhe apetecer. Como trabalho em casa e ela ainda está em casa também, não temos (nem nunca tivemos) horários definidos para a amamentação.
Ela mama quando lhe apetece, desde que eu esteja disponível. Se acontecer eu estar fora o dia todo, ela não mama e nada de mal acontece. Aliás, confesso-vos que, com a Emília, praticamente nunca usei a bomba extratora - nunca senti essa necessidade e, por isso, nunca se proporcionou.
E à noite, perguntam vocês? Pois à noite estamos na fase do desmame - por norma, ela acorda uma vez para mamar, mas, como já dorme no seu quarto, já tivemos noites em que não acordou.
Não vos sei dizer durante quanto tempo mais vamos manter estes rituais. Como vos disse, não estabeleço metas, e conto fazê-lo até ela querer (ou até eu deixar de estar confortável com isso).
O mais curioso (ou não) é que quando calha dizer a alguém que ainda amamento, muito frequentemente sou olhada de lado, por vezes até com ar de desdém, como se fosse louca por amamentar tanto tempo...
Bem, detalhes à parte, a amamentação continua bem e recomenda-se por aqui. Para quem, desse lado, estiver grávida, aconselho muito a leitura de 12 dicas sobre amamentação, que publiquei aqui. E para quem estiver no mesmo barco do que eu, estamos juntas! Força aí!
Obrigada a todas por estarem desse lado, amamentem ou não as vossas crias. O mais importante é sentirem-nas bem e felizes!
Imagem de Steven Klein, publicada na Vogue, em agosto de 2006.