Compradora compulsiva - como deixar de ser?
Em todo o lado, os apelos ao consumo são sempre mais do que muitos, e torna-se, muitas vezes, complicado resistir. Por isso, é mais do que natural que façamos, muitas vezes, investimentos desnecessários, sobretudo em época de saldos, fazendo compras que, em condições normais, estaríamos longe de realizar.
Obviamente que isso não faz de nós compradoras compulsivas, mas tem, naturalmente, consequências diretas nas nossas finanças, acabando por ter consequências diretas na nossa vida. Assim, ao comprar um bem desnecessário, trazemos algo que acabará por estar a mais na nossa vida ou na nossa casa e, de imediato, na conta bancária, há um valor que desce e que poderia ser aplicado noutros bens ou serviços ou, quem sabe, até, num investimento ou numa conta-poupança...
Ao lado desta realidade de quem compra o que não precisa esporadicamente, e mercê das fortes campanhas publicitárias que ocorrem em épocas específicas do ano, há outros casos, mais graves, de quem compra, sempre, e compulsivamente.
De facto, entre e-mails que recebo e a experiência com as minhas clientes de consultoria de imagem, percebo que são frequentes os casos de consumidoras compulsivas, capazes de dedicar uma parte substancial do seu salário mensal a roupas e acessórios.
Tratam-se de compras frequentes, quase sempre por impulso, que não correspondem a necessidades efetivas e que, muitas vezes, permitem colmatar outro género de carências, mais profundas, que não as materiais. Por isso mesmo, o entusiasmo da compra desvanece-se, na maior parte das vezes, pouco depois da aquisição.