Nas sessões de consultoria de imagem que faço, tento incutir às minhas clientes a necessidade de fazerem boas compras.
E, numa fase em que tanto se fala da necessidade de fazer escolhas conscientes e sustentáveis, que não se traduzam num grande impacto ambiental, este tema está mais em voga do que nunca.
De facto, nunca como agora, o flagelo do fast fashion e do fast fast fashion fez tanto sentido ser discutidos.
Efetivamente, há marcas que antecipam as necessidades das clientes, e que lhes oferecerm o produto em publicidades virais e agressivas, às quais é complicado escapar.
Isso traduz-se num consumo excessivo, e na maior parte das vezes, por impulso, de peças que amos usar uma ou duas vezes, ou então, numa só estação, e que rapidamente colocamos de lado (ou porque se estragou ou porque nos casamos dela).
Por isso, podemos e devemos fazer compras inteligentes, preferindo peças versáteis, que se adaptem a várias ocasiões, combinando com grande parte do seu roupeiro e que, desta forma, justifiquem o investimento.
Por outro lado, tento chamar a atenção para a necessidade de se apostar em investimentos seguros - em peças que tenham qualidade e que justifiquem o preço real que se paga por elas, em comparação com o número de vezes que serão usadas.
Para que elas possam ter consciência do que estou a falar, peço-lhes muitas vezes para fazer um exercício, que vos convido a fazer também: