À conversa com... Marta Leite Castro
Por ocasião da sua apresentação como embaixadora da Anne Möller (uma conhecida marca de cosmética selectiva) em Portugal, estive à conversa com Marta Leite Castro.
Falámos da gama ADN Goldâge Élevé - com efeito Up, os produtos são compostos por uma fórmula que actua contra a flacidez muscular; mas também dos seus rituais de beleza, das viagens que quer fazer e dos blogs que costuma ler. Curiosa? Então espreite...
1. Como apresentadora e figura pública, a imagem é muito importante para si. Quais os seus rituais de beleza?
Limpar bem e hidratar bem o rosto, beber muita água, caminhar quando possível e dormir muito bem. Se eu não durmo bem fico completamente alterada – dormir, para mim, é muito importante, porque a pele e o rosto descansam, para além da própria cabeça.
2. O que significa para si a oportunidade de ser a embaixadora da ANNE MÖLLER em Portugal?
Acima de tudo, consigo transmitir aquilo que me perguntam muitas vezes – nomeadamente através da Internet. Recebo, de muita gente, por várias vias, várias questões, sobre o que faço e uso. E ao ser Embaixadora de uma marca, conhecendo todos os produtos, o que fazem e o que não fazem, posso ajudar mais facilmente.
Antes, ao tentar ajudar, sentia-me um pouco limitada - aconselhava a marca X ou Y, mas só porque gostava, sem conhecer o produto, a fundo. E isso era um pouco redutor. Ou seja, não estava a ajudar, no fundo, ninguém.
Agora, ao fazer parte desta campanha, fiquei por dentro dos produtos, experimentei, e isso faz toda a diferença. Por isso, quando agora me fazem perguntas, já me sinto à vontade. Já tenho amigas a perguntar-me “Então o que é eu posso usar?” e isso é bom e gratificante.
3. Quando usou estes novos produtos ANNE MÖLLER o que é que achou ou sentiu?
Adorei! Eu sou sincera – sou muito esquisita com cremes. E talvez seja essa esquisitice que me tem feito ter a pele como tenho.
Eu tenho 32 anos e vejo miúdas muito mais jovens que eu com a pele muito desgastada.
Primeiro usei os de limpeza e só depois usei os outros, gradualmente. (Esse é um conselho que costumo dar às pessoas – que não comprem logo tudo, de modo a que o rosto se possa ir habituando aos produtos.)
Depois passei ao hidratante de rosto e senti-me bem. A pele não ficou seca. Senti aquela sensação de frescura e conforto – como se estivesse a colocar uma máscara com pincel. Agora já uso tudo – o sérum, o batom hidratante, que tenho na mala.
Para o corpo, uso o hidratante, que activa as células musculares, que vai actuando à medida que se coloca. Ou seja, é o mesmo princípio que o creme de rosto, que activa as células musculares, e que se vai notando, nomeadamente nas pernas (que ficam mais bonitas), à medida que se vai repetindo a aplicação.
4. E já tem algum produto preferido desta gama?
O hidratante de rosto e o de corpo – que adoro, adoro, adoro (risos)!
5. Costuma pôr em prática alguma máscara caseira ou truque de beleza caseiro?
Não muito.
6. As rugas preocupam-na?
Claro que sim, porque são sinónimo de finitude. Acima de tudo, o que me preocupa é saber que estamos a envelhecer e que vamos morrer um dia.
Culturalmente é normal termos rugas e talvez seja normal, em termos culturais, que elas venham cada vez mais tarde e que nós a consigamos evitar. É por isso que existem estes cremes com cada vez mais tecnologia, e isso tem lógica e eu acho lindamente.
Para mim as rugas é igual a velhice, e velhice é sinal de finitude – ou seja, já não vamos poder usufruir assim tanto da vida.
Eu gosto tanto, quando estou muito ocupada, de pensar nas coisas que gosto de fazer quando não estou ocupada: aquele restaurante para conhecer, aquele filme para ver, aquela viagem para fazer...
7. Vê com bons olhos a possibilidade de recorrer a alguma operação plástica, no futuro, no rosto?
Nunca pensei nisso...
8. No dia-a-dia, costuma maquilhar-se ou prefere um look mais natural?
No dia-a-dia, tenho o meu ritual de limpeza e creme. E, quando vou sair, gosto de pôr um pouco de pó nas maçãs do rosto, para dar aquele ar saudável. Um pouco de corrector de olheiras, no dia em que preciso, rímel quase nunca e batom, nem que seja um hidratante.
9. Faz exercício físico regular? Se sim, qual?
Só caminhadas. Gostaria de fazer mais.
10. E em relação à moda – segue as tendências?
Sigo as tendências e gosto de misturá-las. Adoro seguir tendências com peças minhas.
11. Lembra-se da última peça de roupa ou acessórios que comprou?
Ai lembro-me! (Risos.) Comprei umas botas, ou melhor, foram dois pares, para usar agora com calções. Gosto muito! Comprei daquelas muito rasas.
12. Qual o seu criador ou criadores favoritos?
Tenho vários – gosto muito dos portugueses. Gosto de coisas de diferentes criadoras. Gosto, por exemplo, das calças largueironas e descontraídas do Baltazar, com camisas românticas. Também adoro alguns vestidos do Miguel Vieira.
Da mesma forma que já usei algumas coisas, do Tenente, que são muito femininas. Também gosto de algumas coisas da Katty Xiomara.
Costumo usar conforme a ocasião e o estado de espírito.
13. Costuma ler blogs? Se sim, quais?
Sim, bastantes.
Sou seguidora da Helena Sacadura Cabral.
Também costumo ler o blog da brasileira Joyce Pascowitch (Glamurama), que escreve sobre moda.
Antigamente, o blog era visto como algo abaixo de um site – hoje um site é uma coisa obsoleta e o blog está em constante evolução. E hoje em dia já quase que podemos ter um blog no Facebook, embora as ferramentas sejam diferentes.
Ah, também tenho o blog de uma amiga minha, brasileira, que é a Dadá Coelho, que é Humorista (Tri-Cortando com Dadá). Ela é fascinante – é jornalista e é super culta. É de chorar a rir. Aconselho!
14. Mudando de assunto, e uma vez que o mini-saia é lido por muitas jovens, algumas delas aspirantes a trabalhar na televisão. Que conselhos lhes daria?
Foco, acima de tudo! Não quererem tudo!
No meu caso, entrei em Direito, porque queria seguir o jornalismo jurídico e queria ser uma jornalista com uma mais valia.
Estudei até ao 4.º ano e tive a sorte de existir um canal de televisão que estava a começar e precisava de pessoas.
Eu já tinha feito alguns workshops – e é algo que recomendo: apostem na formação, mas com qualidade! É importante saber com quem estão a fazer!
E a partir daí, é importante perceber o que se quer. Eu sabia que queria o jornalismo, com abertura para o entretenimento. No meu caso, deram-me carteira profissional, que entretanto entreguei, porque a minha vida seguiu outro rumo.
Entretanto, experimentei a representação, o que é óptimo para ganhar técnicas para apresentar. Refresca a imagem e a pessoa solta-se! Mas eu sei muito bem o que quero, que é entrevistar, se Deus quiser, até ao resto da minha vida. Mesmo quando tiver as minha ruguinhas, mas impecável! (Risos.)
15. E agora, algumas questões de resposta rápida:
- Cidade Favorita? Rio de Janeiro.
- Um destino de férias que adora e outro que queira conhecer? Depende, de quiser descontrair, vou para a Grécia, se quiser ver novidades, Nova Iorque. Se quiser uma coisa calma, mas com vida – Barcelona! Quero muito ir à Nova Zelândia e à Austrália.
- O que traz sempre na mala? Quer ver? (Risos.) Cremes hidratantes, gloss para os lábios, telemóveis, caneta, lápis, borracha, agenda, ...
- O perfume preferido? Neste momento, tenho o Custo e adoro o Omnia Améthyste, da BVLGARI.
- Prato favorito? O empadão de carne do meu pai.
- Bebida? Água.
- Fruta preferida? Melancia.
- A cor que mais gosta? Tantas – branco, vermelho, ...
- O livro que mais a marcou? A Ditadura da Beleza, de Augusto Cury.
- Uma música de sempre? Sei lá... Há tantas!
- Noite ou dia? Dia!